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Dois colunistas do Reflexo, por cincidência ambos membros da assembleia de freguesia de Caldelas, discorrem sobre benefícios e malefícios de um putativo concelho. Ao que parece sem qualquer nexo com qualquer deles, um leitor do mesmo jornal em formato digital, vergasta de cima abaixo em todos os deputados locais, que, considera ele, nada fazem pelas Taipas enquanto perdem tempo a filosofar sobre as consequências para o futuro da Vila das declarações autonómicas do presidente da Junta.
Sem querer dar razão ao anónimo leitor, penso que gastar tempo a discutir se o concelho é ou não viável, se pode ou não ser debatido, defendido ou repudiado é exactamente o efeito mais nocivo das palavras de Constantino Veiga, porque nos distrai do fundamental - o progresso da vila.
Bem ou mal, não interessa agora, o arquitecto ganhou a Junta e ganhou-a com maioria absoluta, logo com responsabilidade maior para levar à prática o programa com que se candidatou. É justo deduzir que se não prometesse o que prometeu não conquistaria os votos que fizeram dele e da sua equipa responsáveis sem desculpas. Vir agora alegar ou insinuar que só não fazem porque não os deixam fazer, é desculpa que não colhe, porque foram ele e os seus que prometeram mais do que podiam ou mais do que as leis deixam.
Ambos os cronistas referidos acima partilham da opinião de que a questão do concelho não colhe, por vários motivos que os próprios elencam. Mas o facto de estarem a debater essa matéria em prejuizo de outras relacionadas com os investimentos necessários ao progresso da vila é sinal que ambos estão mais preocupados com o acessório do que com as questões fundamentais.