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Pois este negócio foi assim:
O Tino tinha corrido com o Valinha das limpezas e reparações, anunciando que isso dava para poupar muitos milhares de euros. Além disso, o Valinha vinha do tempo do Remísio e tudo o que vinha desse tempo era suspeito.
Feito isto, a Junta ficou sem ninguém para as limpezas, com o resmungão do Abreu sempre a protestar, sempre a protestar que era preciso qualquer coisa para o lugar do Valinha.
Então o Tino teve uma visão. Lembrou-se que o mano tinha uma carripana boa para transportar lixos, materiais e até pessoal.
E logo imaginou a Junta a comprar e do negócio sobrar algum para o mano. O segredo estava na avaliação. Tinha de ser uma avalição por alto, um preço maior do que o que fazia falta para pagar à companhia de leasing. Tudo combinado e acertado, o mano negociou com o leasing um valor menor do que a Junta lhe pagava.
Foi por esta razão que no negócio quem vende não foi quem recebeu.