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A Junta quer desfazer-se de algum dos seu património para financiar o orçamento de 2009 e por isso propôs no seu plano de actividades vender umas habitações junto ao cemitério, de que é proprietária.
O PS desconfia do negócio.
Talvez escaldado pelo caso da carrinha do mano do presidente, Ricardo Costa apresentou uma proposta que, se aprovada, significava a completa submissão da Junta à Assembleia através da comissão de avaliação independente por esta nomeada. Pior do que ser um claro excesso de fiscalização, era uma inversão de papeis e uma ilegalidade.
Inversão de papeis, porque por lei a competência para gerir o património é exclusiva da Junta. Ilegalidade, porque obrigava a Junta a submeter-se às opiniões de uma entidade exterior à Assembleia para em nome desta fiscalizar os actos de gestão da Junta.
Depois das explicações do Ricardo Costa percebeu-se que ele não fez bem os trabalhos de casa e meteu os pés pelas mãos, exigindo o impossível.
Valeu-lhe a ajuda do Capelinha, com com a sua experiência propôs uma solução que sem ofender os direitos da Junta satisfaz minimamente e dentro da lei o que o Ricardo queria mas não soube apresentar e muito menos defender. Por isso, a assembleia aprovou uma recomendação à Junta para que esta consulte, antes de vender, uma ou mais entidade idónea e de reconhecida competência técnica que avalie o património da freguesia a vender.
A bola ficou nas mãos da Junta: se ignorar a recomendação, sujeita-se à crítica da Assembleia e à suspeita de favorecimento ou de vender ao desbarato; se seguir o que lhe foi recomedado, a Assembleia poderá sempre dizer que obrigou a Junta a gerir de modo transparente, impedidndo mais uma negociata.
Raposa velha, este Capelinha!