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Longe do pedaço, como dizem os caras brasileiros, procurei nos jornais informação sobre a agressão física ao presidente da junta, mas em vão. Fiquei na dúvida do que me contaram.
Li e reli o reflexodigital, mais este e aquele blogue, mas da porrada nem uma palavra. Mudei de fontes, falei com amigos que confirmaram: o Tino foi atacado e defendeu-se.
Neste blogue o Tino já foi criticado, gozado, arrasado se quiserem. Mas nunca foi insultado, como ninguém será: somos bandalhos com princípios.
E um dos princípios que nos ensinaram e nos guia a vida é de ser contra a violência. Estamos sempre do lado dos fracos e desprotegidos, e naquele momento o Tino estava nas mãos de uma matilha, gente cobardola que só é valente em grupo numeroso. O Tino foi agredido por ser presidente da junta, não por ser do Benfica nem do Braga. O ataque ao Tino não foi ao homem, não foi ao arquitecto nem ao professor, o que seria igulamente condenável: foi uma tentativa de o vergar pelo medo. Ficar calado depois de saber serve os objectivos dos agressores.