. FORA DA BOUÇA QUE A BOUÇA...
. MIGUEL DE VASCONCELOS, ES...
. TAIPAS: CAPITAL, TRÊS PON...
. O ARMANDO ANDA DESPIDO E ...
. PIMENTA NO C* DOS OUTROS ...
. ANDAM A DEITAR FORA O NOS...
. GAMADO
A transferência do "Abade Amâncio" para a lista do PS tem o CCTaipas como moeda de troca.
Segundo a voz do povo, o Senhor Abade só aceitou o desafio na condição de o PS garantir previamente obras no Bar do Jardim Público.
Não estou em condições de afirmar se desta vez o intermediário junto do dr. Domingos Bragança ou do engº Júlio Mendes foi o mesmo das obras envolventes da Igreja Matriz, mas é só esperar pela próxima reunião da assembleia onde o desastrado dr. Luis Soares puxará a brasa para a sardinha socialista e ficaremos a perceber os contornos de mais esta negociata imoral de compra de candidatos à custa da promessa de obras municipais que se reconhecem necessárias.
Quem foi comido mais uma vez foi o Tino, coitado. Logo ele que teve enorme trabalheira e fazer o projecto....
PS: o dr. Manuel Ribeiro pode escrever mais esta cunha no seu rol.
O sempre atento Capelinha diz que o famigerado inquérito do Armando Marques está pronto a servir. Preparem a manteiga que vem aí pão quente.
Já não bastava o Quim Vilas pregar sermões a toda a gente para o Capelinha também se encapelar com alguém que se hospedou neste blogue e lhe manda umas frechadas.
Saiba o Capelinha que este blogue é espaço livre de censura ou de aviso prévio, coisas que não sendo do meu tempo mas do dele eu aprendi a não praticar. Se ele ou quem quer que seja confunde o conteúdo com o continente, não é problema meu que até gosto mais do feira nova.
Creio que foi o deputado Ricardo Costa que sugeriu a substituição do inquérito por uma auditoria externa, alegando que a junta é parte no processo e por isso não dá garantias de isenção.
Num comentário inserido num dos blogues do Quim Vilas, o "viladastaipas", o Capelinha já falava disso mesmo, havendo portanto um consenso em torno da matéria. Na verdade, se o que o Tino diz na entrevista é real, isto é, se a castanha pode estourar nas mãos dos políticos, passados e presentes, faz todo o sentido que não sejam os políticos a julgarem-se a si próprios, senão adeus isenção.
Como se percebe pela leitura de alguns comentários, a coisa está a incomodar e a conspurcar indiscriminadamente. Funcionários e políticos, estes introduzidos sibilinamente pelo Constantino na desastrada entrevista ao reflexo.
E ele e o Abreu estavam no mesmo barco. Porque se sentiu o Abreu reagiu com rara violência verbal, fanado mais para o interior da junta do que para os deputados. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
O Armando Marques foi o desenhador da lista do PSD que governa as Taipas. E foi dele a abordagem ao Tino para encabeçar a dita, aceitando a sugestão do outro Armando. Tem portanto autoridade para indicar ao Tino a estratégia a seguir pela Junta.
Na reunião da assembleia de freguesia o Sr. Marques não só desautorizou as opiniões dos seus colegas de junta, como, puxando dos galões, disse que só ele está por dentro do inquérito. Ele e o advogado, concedeu.
A questão não está em saber se isto é verdade, porque não é. A questão está em que mais uma vez ficou à vista quem realmente manda naquela casa, quem é o estratega do afrontamento com a oposição, quem dá a cara pela junta.
Ficou claro que o Tino é dos três o mais a leste e o Abreu revelou-se com vontade de partir a loiça. Como alguém disse, esta junta é mais tripartida do que a anterior. Mais tripartida, mais dividida e divertida.
O mundo financeiro está virado do avesso e, com o aproximar das eleições, o mundo político das Taipas parece afinar por aquele.
Já não é propriamente novidade a Câmara de Guimarães "comprar" candidatos a troco de promessas de obras. A história autárquica está cheia de casos, com gente que troca de camisola sempre com o argumento de que o faz por amor à terra, que, coitada, tem as costas largas. O mercado de "transferências" passou a ser encarado como banal, quando devia ser censurado e condenado por implicar a compra de consciências com o dinheiro dos munícipes a favor de um partido, no caso o PS.
Há uma obra entre o centro paroquial e a igreja por muitos considerada importante e indispensável. A própria Câmara partilha dessa opinião, bem como a Junta. E até o putativo candidato do PS à freguesia.
Que a Junta se bata na Câmara pela sua realização, compreende-se: está a fazer o seu papel. Que um deputado da oposição e potencial candidato puxe dos galões e interceda na Câmara, mesmo sendo pouco católico, entende-se, embora não seja curial.
O que não se entende mesmo nada é a posição da Câmara ao aceitar tratar assuntos da sua competência com candidatos. Além de constituir uma afronta à Junta (dando ouvidos à oposição) constitui a sua intromissão na disputa eleitoral (favorecendo um dos candidatos) à custa do dinheiro de todos os contribuintes ( em benefício do PS).
Salazar mandou isolar as terras que votaram em Humberto Delgado. Em contrapartida, quem votou em Américo Tomás foi cumulado de privilégios. Bem-aventurados os que não se venderam. É graças a eles que somos hoje uma democracia, embora às vezes não pareça.
A barrela está demorada. Depois do nosso querido líder ter trocado o inquérito pela avaliação de desempenho nunca mais se ouviu piar sobre o assunto.
Ele há coisa. E é coisa grossa se não já o inquisidor Armando tinha piado.
Sussurram-se explicações, mas não passam de murmúrios, bichanices transmitidas de orelha a orelha, com sorrisos marotos pelo meio. Com estas que a terra há-de comer ouvi eu que o nosso querido líder quer abafar tudo. Abafar, é portanto a palavra de ordem. E os três estão combinados.
Quem tem de partir a loiça é o Capelinha. Ele mostrou saber mais do que eu. E eu sei muito, mas o que sei di-lo-ei quando o resultado do inquérito for publicado, se contiver graves omissões ou branqueamentos.
Na sexta que vem é uma boa ocasião. E o local certo. Vamos ver se não sofro mais uma desilusão...
Quem conhecer um bom tira nódoas que se apresente.