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Revejo-me neste texto:
Retirado do blogue Portugal dos Pequeninos com a devida vénia.
Terminou mais uma edição do festival de rock, de Barco. Foi um sucesso a vários níveis.
Desde o espaço, agradável, aprazível e bem localizado, com o rio Ave como elemento central e sempre presente.
Até ao muito público, entusiasta e aderente.
Além, é claro das bandas. Escolhidas com indiscutível profissionalismo de entre as que na actualidade rockeira estão nos topes das preferências da malta.
A continuarem por este caminho o Festival de Barco tem condições para se afirmar como uma proposta a não esquecer por todos quantos no verão peregrinam entre o sudoeste e paredes de coura sem esquecer o avante.
Perdemos o Rock'in Taipas mas temos a achega de bois que anima muito mais.
Está um otário de barriga besuntada para o ar a gozar mercidíssimas férias e eis que, via casadeportuguediz, me cai no prato da sopa a mais recente entrevista do nosso querido líder. Por momentos julguei estar a ouvir o tele-rual de "Curral de Moinas" mas confirmei no rflx que era mesmo verdade.
Então não é que o Sr. Veiga, Tino para os amigos, decidiu baralhar tudo, transformar processo disciplinar em fichas de avaliação de desempenho e ainda lhe sobrou tempo para mandar umas bicadas no Sr. Engº?
O Tininho saberá o que diz? Andará bom do juízo? Para ele inquérito e avaliação de desempenho é uma e a mesma coisa?
E que dirá o Abreu, que com o Tininho acolitava o Sr. Engº no mandato passado. Será que vai ficar mudo e quieto perante as acusações trapalhonas do Tino do Botequim de Dume?
E o outro Armando, que alto e bom som disse publicamente que estava a correr um inquérito, que afinal é uma rotina para avaliar as funcionárias, quiçá tendo em vista a sua promoção no lugar do castigo.
Ó Tino, eu sei que estamos na estação parva ou seally season, como dizem os camónes, mas convém não exagerar.
Porque estou de férias tenho mais vagar para ler o que se escreve nas Taipas e sobre as Taipas.
Por isso só agora me dou conta da quantidade de bloggers, uns anónimos outros disfarçados de ocupantes romanos, outros devidamente identificados, que se preocupam comigo, com o que digo e com o que não digo nem nunca quis dizer mas dizem que eu disse.
Procuram-me nas sombras quando eu estou junto deles, ao seu lado.
Agradeço a todosa atenção que me prestam sem eu a merecer. E como prova de agradecimento juro que vou continuar a desnudar as suas vaidades ocas, as suas ambições mafiosas, os seus arranjos de vida.
Tenho pena de não me ter ocorrido o pensamento que ocorreu ao jornalista do Reflexo que, ao introduzir a entrevista ao Tino, afirma que os socialistas demonstraram maior preocupação em saber a identidade dos visados no inquérito do que no seu objecto. Pudera, as fontes carecem de protecção adequada.
Com pompa e circunstância o fisco fez saber que inspectores seus vão bater à porta dos caloteiros que várias vezes notificados se recusam a cumprir os seus deveres fiscais.
Interessante é saber que o mesmo fisco não tem mão pesada sobre os que pura e simplesmente fogem ao fisco. É o que se deduz do recente estudo onde se revela que a economia clandestina representa 23% do produto interno bruto.
O fisco não persegue quem lhe foge e não cumpre - persegue até à exaustão os que muitas vezes gostariam de cumprir mas não ganham o suficiente para o fazerem. Por isso nas estatísticas das falências e insolvências não aparecem empresas da economia clandestina. São como as bruxas, para o fisco: ele nunca as vê, mas que las ay, ay. E assim se faz de conta que se combate a evasão e a fuga fiscais, para honra do Ministério e louvor de Sua Excelência o Presidente do Conselho de Ministros. Ámen.
Li no Público da semana passada que a versão mais recente do Código do Trabalho - e que se afasta da versão apresentada aos parceiros sociais e por eles aprovada - prevê a hipótese de os patrões pagarem em espécie aos seus trabalhadores, mesmo contra a sua vontade.
Eu, pelo sim e pelo não, já comecei a juntar tomates e pepinos para pagar os impostos. Ou será que me é negado o direito de reciprocidade?
Há mais de um mês que corre o tal processo de averiguações para apuramento do desvio de dinheiro da Junta. Tempo suficiente para tomar decisões: ou há matéria para processo disciplinar ou deve ser comunicado oficialmente que nada de relevante se apurou. A dúvida e a suspeita não podem eternizar-se, sob pena de se transformarem em condenação oculta. Mas nem por isso menos dolorosa.