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. O ARMANDO ANDA DESPIDO E ...
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. ANDAM A DEITAR FORA O NOS...
. GAMADO
Pelo correio de Brito chegou às mãos do Armando Abreu um convite para participar na convenção autárquica do PS. à hora do fecho deste post não era certo se ficou à porta ou entrou. Entretanto o Tino prepara o alinhamento do Quim Barreiros nas festas da Vila. Pelo menos nesta parte o que ele prometeu é para cumprir e o Abreu se quiser ir que vá, que ele também já por lá andou a cheirar.
Isto está a ficar bonito. Anda por aí boa gente a passar pelo que não é. Eu também gostava de ter uma junta só pra mim, uma espécie de banco que me tirasse as dores de cabeça que sempre surgem quando o salário some e o fim do mês ainda vem longe.
Pensando bem, que raio de fiscalização andaram certos otários a fazer durante o tempo em que dormiram com o inimigo?
O custo de vida aumenta e o povo não aguenta, gritam os descontentes por ruas e praças para que o silêncio dos carneiros não seja tomado pela realidade.
Diz Isabel Jonet, a simpática presidente do Banco Alimentar contra a Fome, que batem à sua porta personagens insuspeitas de privações, desde trabalhadores desempregados e com emprego, até aos profissionais liberais, médicos, economistas, advogados, enfim os pequenos-burgueses para quem o capitalismo reserva o mesmo destino das fraldas descartáveis.
O azar deles é não ocuparem um cargozito que lhes permita deitar a luva a dinheiros públicos para equilibrarem o orçamento familiar, sem necessidade de grandes conhecimentos de engenharia financeira.
O PS faltou à assembleia extra que ele mesmo exigira. E não faltaram só os três que constituem a bancada - todos os suplentes primaram pela ausência.
Porque às vezes se tem de faltar é que a lei admite as faltas. Mas a lei e as boas regras exigem que se comunique a tempo de os substitutos serem chamados, para assim garantir o funcionamento. O PS não consegue convencer ninguém sobre o súbito impedimento de todos os suplentes. Numa lista de 16 possíveis nem um para a amostra é mais do que estranho, é trampolinice.
Esta estratégia do PS é um erro e não lhe vai servir no futuro, como ele pensa: quando levantar a voz para atacar a Junta por ela menos respeitar a câmara de Guimarães vai ouvir que lhe falta autoridade para tanto.
(O Armando Abreu não abriu a boca no debate curto, mas intenso. Provavelmente achou melhor manter as distâncias no ataque ao PS. Consta que foi sondado para fazer ao Tino o que o Tino fez à CDU)
Na última reunião, a Câmara Municipal de Guimarães aprovou a cedência da parcela de terreno à Freguesia de Caldelas, cumprindo a sua parte no processo desenhado pela Junta.
Em falta está a parte com que a Junta se comprometeu para que o alargamento seja um facto e o projecto recentemente apresentado à Assembleia de Freguesia se cumpra.
Como foi noticiado, o Tino disse que o proprietário com quem tinha acordado uma permuta de terrenos deu o dito por não dito, no que foi enérgica e veementemente desmentido pelo acusado, que pôs tudo em pratos limpos. Espera-se que o Sr. Machado, um dos co-proprietários do terreno a permutar, não confunda a freguesia com o presidente da junta e cumpra com a palavra dada. Caso contrário o Tino, que passou por mentiroso, fica ainda mais borrado na fotografia.
Aproximam-se as festas a S.Pedro.
Desconheço o programa, que será extenso e variado, porque a proximidade de eleições o recomenda. Não sei, por consequência, se há feira do artesanato, ou feira do livro ou do vinho verde, ou seja não sei se haverá necessidade de instalar aquelas barracas que o arquitecto desenhou e mandou fazer, sem consultar que percebe da poda.
Se tal vier a ser preciso, mais uma vez as pessoas vão poder comprovar que as barracas são impróprias para a função, dado não estimularem, como convém nestes casos, a entrada de pessoas para apreciar de perto, mexer e ver os produtos expostos.
Não é só nos passeios da Rua de Santa Marta que houve obra mal feita e mau uso do dinheiro público.
Na sexta há assembleia extra, no sábado não sabemos.
É que segundo a douta opinião do secretário Abreu, isto só acontece porque a oposição recusou trocar uns papeis por outros, sendo que nos primeiros houve um erro de alguns, poucos, euros.
O doutor Abreu vê mal a coisa: a questão não é de matemática. A questão é de falta de respeito pelo que manda a lei, caso em que a Junta é useira e vezeira.
Há dias, no tasco do Fertuzinhos, o Manel Careca pediu aos comensais se não se importavam que fumasse na sala. Os poucos presentes encolheram os ombros, dizendo não se oporem à pretensão.
Quem não esteve pelos ajustes foi o pessoal de bordo, comandante do tasco incluído, que argumentou com a coima. O Careca, contrariado, obedeceu e saiu para fumar no pátio.
Se o Manel Fertuzinhos fosse um avião da TAP e o Careca fosse o Sócrates, a mesma lei tinha aplicação distinta. Questão de trocos, dizem os indefectíveis. Tratamento desigual, diz o povo.
O Tino é político de vistas largas. Percebendo que já há gente a mais a passear pela Alameda e pelo parque tirou um projecto da cartola: criar um novo pólo de atracção de passeantes. Foi assim que nasceu a sua ideia de construir passeios largos nas margens da rua de Santa Marta, facilitando a vida aos peregrinos da dita. Um achado arqueológico.
As festas a S. Pedro estão a ser cuidadosamente preparadas. Além do Quim Barreiros, de quem se espera o milagre de disfarçar a incompetência do Tino, vamos ter outros pratos fortes.
Dentro de algumas semanas as máquinas vão invadir as margens do rio. Além do cais da futura marina para barcos de recreio e gaivotas, serão instaladas máquinas dispensadoras de preservativos, dada a grande procura que se verifica na vizinhança, às vezes perturbada por jogos populares praticados por gente diz não ao amor e sim ao chincalhão.
Para a inauguração está prevista um garandioso arraial minhoto, com tinto a granel e churrasco até lhe chegar cum dedo. A obra, financiada pelo off-shore da feira, o mais que pode custar é um lugar de secretário. Nada com que o Tino não possa.