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Obviamente devido a motivos de saúde, cansaço e afazeres profissionais, duas criaturas foram postas na rua do governo. Espera-se ansiosamente que o seu (delas) criador lhes siga o destino, para azia do Vital & Cia.
Ouvindo o nosso querido líder falar sobre os 4 projectos 4 para as Taipas, lembrei-me do caso do proprietário de um belo naco de terreno junto à estrada nacional Guimarães-Braga , à entrada da recta de Toriz para quem deixa a Vila.
Como grande proprietário pouco dado a frequentar os balcões da câmara, o lavrador pediu serventia a astuto bem-falante para sanar casos bicudos que vieram com a demais herança.
Foi então que abusando da moleza do dono, o gestor empreendeu, por sua conta e risco, a manobra de vender o valioso terreno, começando por encomendar um projecto a quem percebe da poda.
Com a viabilidade na mão, bateu à porta dos potenciais interessados e apalavrou o negocio. O pior foi quando o dono soube que alguém andava a vender o terreno dele e sem o seu conhecimento, quanto mais o seu consentimento.
Resultado: o gestor foi prá rua, o negócio ficou em águas de bacalhau e o terreno continua maninho.
Qualquer semelhança com os 4 projectos é pura coincidência. Ou nem tanto?
Então não é que depois daquele "cagaçal" todo na assembleia de freguesia contra a tal Cooperativa, a Junta não os teve no sítio para chumbar um orçamento que é o mesmo já há alguns anos, com os resultados que estão à vista?
Para meterem a viola ao saco na hora da verdade, para que foi aquele circo todo?
Manuela Ferreira Leite, espécie de Cavaco de saias, afirmou que “se o Governo quiser ser sério e honesto não tem nenhuma margem para baixar impostos”.
Nessa lógica de raciocínio, o Luís Filipe Menezes, preclaro líder do partido da ex-ministra das Finanças, se quiser ser sério e honesto não tem nenhuma margem para propor a baixa de impostos.
A confirmar com o aproximar das eleições.
Diz-se por aí que o dr. António Magalhães, feytor do reino, esteve na reunião da cooperativa na esperança de aí encontrar o Sr. Veiga e lhe dizer duas coisas na cara. E também se diz que o Sr. Veiga, informado por qualquer Carolina, vazou e não compareceu, deixando o Abreu a fazer as vezes dele.
Este Sr. Veiga joga na mesma equipa do outro. São duas mulas.
Com o ar de pavão que costuma pôr quando as tvs andam por perto - e elas, por ele, andam sempre por perto - o primeiro-ministro anunciou ao país o cumprimento de uma promessa eleitoral : reduziu a taxa de pobreza.
O que ele não disse e ninguém lhe perguntou foi à custa de quê ficou a dever-se tal redução.
Primeiro, o número de idosos portugueses que consegue viver com 366 euros por mês e beneficiou do Complemento Solidário para Idosos, foi, em 2006 de 20.000. Logo, nunca seria possível tirar 100.000 (número avançado por José Sócrates) de 20.000.
Donde, a explicação tem de ser outra. E qual é ela?
A taxa de pobreza calcula-se multiplicando o rendimento mediano (não confundir com rendimento médio) dos portugueses num determinado ano por 60% e quem receber menos do que isso é pobre, estatisticamente falando.
Ora, em média os aumentos em 2006 foram de 1,7% abaixo da taxa de inflação. Ou seja, praticamente não houve aumento mas estagnação dos rendimentos. Como os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (os ditos pobres) tiveram um aumento de 3%, isto implicou que 100.000 deles, por este passe de magia, excederam o limite de 60%, logo desapareceram da estatística. Portanto, não foi a vida dos pobres que melhorou - foi a dos outros que andou para trás.
Por este andar , até ao fim do mandato, o governo vai criar excêntricos. Como o euromilhões.
O ano de 2007 estava a finar quando o presidente da junta chamou os fregueses à sede e lhes apresentou os esboços de 4 projectos para a vila.
Um a um explicou-os pormenorizadamente, satisfazendo a natural curiosidade da plateia. Falou de cais e barcaças, de praia, piscina e relvados.
E também falou de negócios de terrenos e da simpatia com que algumas das suas propostas foram recebidas por certo vereador, mas nunca falou dos custos que tais obras implicam.
Não falou, nem lhe interessa falar, porque tais projectos nunca passarão disso mesmo, projectos.
Aliás, ele explicou por que as estava a apresentar: para poder dizer que cumpriu o que prometera. E também para encostar a Câmara à parede.
Portanto, caros conterrâneos e conterrâneas, vocês podem tirar o cavalinho da chuva que obras não há. E não há porque não há quem as pague. O resto é o Constantino a brincar ao gato e ao rato com a Câmara.
O sr. Vara, administrador da Caixa Geral de Depósitos, é candidato a administrador do Banco Comercial Português, mas, para não perder pau e bola se não ganhar as eleições para o novo tacho, só sai se ganhar! E mais: mesmo saíndo para a concorrência, quer manter eternamente o vínculo que o liga à CGD! Este Vara não é uma lapa, não é oportunista. Este Vara é um sucialista pragmático e pós-moderno, com curso superior tirado na defunta Universidade Independente. Lembram-se dela.?