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. GAMADO
Dois colunistas do Reflexo, por cincidência ambos membros da assembleia de freguesia de Caldelas, discorrem sobre benefícios e malefícios de um putativo concelho. Ao que parece sem qualquer nexo com qualquer deles, um leitor do mesmo jornal em formato digital, vergasta de cima abaixo em todos os deputados locais, que, considera ele, nada fazem pelas Taipas enquanto perdem tempo a filosofar sobre as consequências para o futuro da Vila das declarações autonómicas do presidente da Junta.
Sem querer dar razão ao anónimo leitor, penso que gastar tempo a discutir se o concelho é ou não viável, se pode ou não ser debatido, defendido ou repudiado é exactamente o efeito mais nocivo das palavras de Constantino Veiga, porque nos distrai do fundamental - o progresso da vila.
Bem ou mal, não interessa agora, o arquitecto ganhou a Junta e ganhou-a com maioria absoluta, logo com responsabilidade maior para levar à prática o programa com que se candidatou. É justo deduzir que se não prometesse o que prometeu não conquistaria os votos que fizeram dele e da sua equipa responsáveis sem desculpas. Vir agora alegar ou insinuar que só não fazem porque não os deixam fazer, é desculpa que não colhe, porque foram ele e os seus que prometeram mais do que podiam ou mais do que as leis deixam.
Ambos os cronistas referidos acima partilham da opinião de que a questão do concelho não colhe, por vários motivos que os próprios elencam. Mas o facto de estarem a debater essa matéria em prejuizo de outras relacionadas com os investimentos necessários ao progresso da vila é sinal que ambos estão mais preocupados com o acessório do que com as questões fundamentais.
Ano após ano, a cena repete-se: o piddac é cada vez mais pequeno por cada orçamento geral do estado revelado aos indígenas pelo governo.
Estando, portanto, habituados não nos espantamos nem nos indignamos - conformamo-nos.
Mas nem todos, felizmente se conformam. Há sempre alguém que resiste.
Quem não resiste e se conforma são, por exemplo, os candidatos a candidatos, cujos silêncios falam alto...
Lendo, ouvindo e vendo alguns políticos e outros tantos "intérpretes" do dito tratado reformador (em 90 a 95% igual à proposta de tratado constitucional rejeitado, mas convenientemente considerado diferente...) somos tentados a pensar que mais importante do que o conteúdo é a etiqueta. Os vendilhões do costume querem convencer-nos que importante, importante é ele passar à história como o Tratado de Lisboa.
Nós, ao contrário desses tratantes, pensamos que temos direito a querer discuti-lo antes de ser ratificado.Eles, não o querem discutir nem antes, nem durante, nem depois. Por que será?
Quem tem eleições em 2009, toma cautelas no orçamento de 2008.
Caiu o pano sobre o Congresso do PSD, em Torres Vedras. Via RTP fico a saber que Zita Seabra integra um qualquer órgão, não importa qual e penso de mim para mim: desde pequenina que ela é do PSD.
Aproximava-se a hora do jogo. Derby, como errdamente lhe chamam alguns com a mania dos estrangeirismos e ainda por cima mal aplicados.
No meio dos espectadores, um vulto com bigode "à Cantinflas" olha para cima e para baixo e para o lado, cauteloso, medroso (eu escrevi medroso, não escrevi merdoso) e rapa de um rolo que consigo trazia, desdobrando-o à pressa.
Afixa-o e esgueira-se , fugindo da própria sombra.
O MTAC, Movimento Taipas a Concelho, ficou pendurado sem ninguém dar por ele. Na paz dos angelos que não sendo demónios também não são anjos.
No dia 5 de Outubro, a Banda de Música das Taipas saiu à rua e, no coreto do jardim, ofereceu-se a si mesma e à população uma prenda de aniversário, actuando a preceito.
Estavam alguns melómanos e gente de ouvido duro que só lá estava porque a função que desempenha obriga a participar em eventos públicos, mais a mais se tais acontecimentos contam com a actuação de agremiações da Vila. É sempre bom marcar presença, com fato mais ou menos domingueiro, lado a lado com gente que aos domingos e feriados, não sei por que carga de água, gosta de enfiar o fato de treino e com eles ir às compras ao intermarché, acompanhando a mulher e os garotos. Gostos.
Diálogo entre duas figuras conhecidas da nossa praça:
Figura um - mas então, diz você que o Magalhães sempre vai fazer obras nos Banhos Velhos e vai mandar ligar a luz junto à feira.
Figura dois - vai mesmo, ele garantiu à frente de testemunhas. Agora é a valer.
Figura um - ora bolas, assim ficamos sem razões de queixa contra Guimarães. Não deviamos aceitar. Você bem sabe que eu tenho os terrenos da Rua do Tojal meio comprados, para alargar o parque de campismo e construir a avenida do rio. Além disso, sem o povo descontente não há concelho e eu quero o concelho, você bem sabe.
Pergunta: não vagueando por perto nenhuma das figuras conhecidas do MTAC, adivinhe quem são os figurões.