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A Câmara de Guimarães aderiu à moda das parcerias com privados, chamando estes a financiar obras como forma de resolver a falta de dinheiro.
Como há muito se sabe, o país está sobreendividado: o Estado e os bancos devem ao estrangeiro, os particulares e as empresas devem à banca.
Ao transferir a dívida para o consórcio que vai fazer as obras, a Câmara endividou-se por 26,5 anos e vai pagar mensalmente uma renda, exactamente como qualquer casal que compre apartamento pelo banco. E vai pagar bem pago, exactamente como quem compra casa e vai ao banco.
No caso em concreto, a Câmara, ou seja todos nós, vai pagar quase o triplo do que a obra custa, donde a questão será a de saber se as obras são indispensáveis e se não poderiam esperar. Porque negócio com juros de 10% só são bons negócios para quem fia sem correr risco nenhum, porque correr bem ou corra mal a Câmara estará sempre comprometida e paga. Ou seja, o risco para quem empresta é nulo. Logo, o juro teria de ser muito mais baixo. Mas não é.
Com gestores destes, não admira que as contas públicas estejam como estão. E depois venham cá falar no défice e tal.