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Gostei do que vi, do que ouvi e do que convivi.
deixo algumas sugestões, para a próxima, se mo permitem os organizadores. Que tenha mais luz e mais cor. Isto é, que seja mais tipicamente minhota, com mais fustão, arcos e balões decorativos.
E além disso, que fale mais das Taipas. Este ano a parte política, com excepção das declarações, pecou por defeito.
Depois, há que pensar se o local é o melhor, porque este, apesar de central, tem um piso bastante incómodo para quem nele circula durante horas. Quem sofre são os tornozelos.
Pronto, as festas foram fraquinhas, lá isso foram, mas foram como o PS queria que fossem.
Vindo quem vem, desilude pela pobreza da linha argumentativa. Mas preparem-se porque a defesa das festas deste ano vai passar por desculpas deste tipo, sem uma centelha de auto-crítica.
E sem auto-crítica não há consciência do erro. E sem consciência do erro, o erro repete-se para o ano, insistindo em iniciativas e modelos que, tais como estão, só podem redundar em fracassos. Como a feira do vinho. Ou a do artesanato. Ou a do livro.
Festas como as nossas estão cada vez mais globalizadas. Lá se encontram os produtos vindos da China, lado a lado com os artigos piratas de marcas preponderantes: os perfumes da Gucci, as malas e carteiras da Prada, as peças de vestuário da Dolce & Gabbana.
Desapareceram de circulação os brinquedos feitos de madeira e de "folha de Flandres", e também os artigos em palha e vime, além das figuras populares de barro.
Também os vendeores são outros, de outras paragens, sobretudo magrebinos, que ocupam os lugares outrora de portugueses, que agora os desdenham.
Só as iluminações persistem. Assim como a animação, sobreviventes de um passado que não volta. E ainda bem. Porque o mundo se move.